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China fará esforços contra plano nuclear norte-coreano

Objetivo é fazer Coreia do Norte abandonar atividades nucleares, afirmou novo ministro das Relações Exteriores chinês


	Wang Yi, novo ministro das Relações Exteriores da China: ele considerou que a China tem uma "parcela de responsabilidade" na crise da península Coreana
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Wang Yi, novo ministro das Relações Exteriores da China: ele considerou que a China tem uma "parcela de responsabilidade" na crise da península Coreana (REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 09h33.

Pequim - O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, garantiu nesta quinta-feira que a China está "pronta" para desenvolver "esforços ativos" para a desnuclearização da Coreia do Norte.

Em seu primeiro discurso público à frente da pasta das Relações Exteriores, Wang destacou que "é hora de dar passos concretos para retomar as negociações de seis lados (as duas Coreias, EUA, Rússia, Japão e China)", depois do convite feito recentemente por Pyongyang a Washington para o recomeço do diálogo.

O ministro chinês fez suas declarações no Fórum Mundial da Paz, que acontece hoje e amanhã em Pequim, e em paralelo à visita oficial da presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, que hoje abordará a questão norte-coreana com o presidente da China, Xi Jinping.

"O interesse de todas as partes, inclusive a China, é conseguir a desnuclearização da península Coreana", disse Wang, que acrescentou que "o objetivo é que a Coreia do Norte abandone seus planos nucleares".

O ministro considerou que a China, o principal aliado e fornecedor de ajuda econômica do regime norte-coreano, "assumiu sua parcela de responsabilidade" na crise da península Coreana, e se mostrou otimista para que sejam retomadas as conversas multilaterais, paralisadas por Pyongyang desde 2008.

Em um hotel da capital chinesa e diante de mais de 100 líderes políticos e diplomatas de todo o mundo, Wang pediu a "todas as partes" envolvidas no conflito que optem "pelo diálogo" como a "única solução possível".

Em linhas mais gerais, o ministro ressaltou o compromisso da China com a criação de uma ordem mundial "multipolar mais equitativa" e com o seu papel crescente nos assuntos internacionais.

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