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China exige da Coreia do Norte respeito às resoluções da ONU

A China pediu que a Coreia do Norte detenha qualquer medida que possa aumentar a tensão na região

Lu Kang, ministro das relações exteriores da China: "Após tantos anos, o problema na península da Coréia poderia ser resolvido através de diálogo" (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Lu Kang, ministro das relações exteriores da China: "Após tantos anos, o problema na península da Coréia poderia ser resolvido através de diálogo" (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de julho de 2017 às 11h17.

Última atualização em 29 de julho de 2017 às 11h22.

Xangai - A China pediu hoje à Coreia do Norte que respeite "as resoluções pertinentes" do Conselho de Segurança da ONU e detenha qualquer medida que possa aumentar a tensão na região, segundo a agência oficial de notícias "Xinhua".

O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores chinês, Geng Shuang, fez estas declarações após a confirmação de que a Coreia do Norte lançou ontem à noite um novo míssil balístico intercontinental, o chamado Hwasong-14.

O Exército norte-coreano disparou o segundo míssil deste tipo às 23h11 (horário local norte-coreano de sexta-feira, 11h41 em Brasília) desde as proximidades da aldeia de Mupyong, na província de Chagang (fronteira com a China)..

O Hwasong-14 voou 998 quilômetros durante cerca de 47 minutos e atingiu uma altitude máxima de 3.724 quilômetros antes de cair no Mar de Japão (chamado "Mar do Leste "nas duas Coreias), segundo a imprensa estatal norte-coreana.

A resposta da China de hoje foi muito mais contundente que as opiniões do Governo de Pequim emitidas no dia do lançamento, quando outro porta-voz do Ministério de Exteriores, Lu Kang, tinha dito que as "pressões de terceiros" tinham forçado a Coreia do Norte a multiplicar este ano seus testes balísticos.

"Após tantos anos, o problema na península da Coréia poderia ser resolvido através de diálogo e consultas, mas por causa de pressões e suspeitas de outros países a Coreia do Norte se viu obrigada a conduzir testes balísticos", expressou o ministério.

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