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China estima crescimento estável da economia

País deve manter suas políticas macroeconômicas, equilibrando-se entre a reestruturação econômica e o controle da inflação e ao mesmo tempo mantendo o crescimento estável

No entanto, as pressões inflacionárias devem diminuir nos próximos meses por causa da desaceleração do crescimento econômico (Wikimedia Commons/EXAME.com)

No entanto, as pressões inflacionárias devem diminuir nos próximos meses por causa da desaceleração do crescimento econômico (Wikimedia Commons/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 08h18.

Pequim - Os dados dos primeiros três trimestres do ano mostraram que a economia da China cresceu em um ritmo relativamente rápido, disse hoje Sheng Laiyun, porta-voz do Escritório Nacional de Estatísticas. A possibilidade de a China manter um crescimento estável e razoavelmente acelerado é "relativamente grande", afirmou o porta-voz. Ele acrescentou que é improvável que a China enfrente um "segundo mergulho" nos próximos meses.

Hoje, mais cedo, o Escritório Nacional de Estatísticas informou que o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 9,1% no 3º trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, abaixo dos 9,5% no segundo trimestre e dos 9,7% do primeiro. O resultado também ficou abaixo da mediana de previsões de 14 economistas ouvidos pela reportagem, que apontava para um crescimento de 9,2%.

As incertezas existem tanto no ambiente econômico doméstico como no global, observou Sheng. Segundo ele, a China deve manter suas políticas macroeconômicas, equilibrando-se entre a reestruturação econômica e o controle da inflação e ao mesmo tempo mantendo o crescimento estável.

Ele acrescentou que pressões inflacionárias devem diminuir nos próximos meses por causa da desaceleração do crescimento econômico. A redução dos efeitos da base de cálculo, o aperto na liquidez e uma boa colheita de grãos também vão ajudar a diminuir a inflação pelo resto do ano, avaliou o porta-voz. Contudo, esses fatores serão em parte compensados pela pressão inflacionária importada, pois a liquidez global ainda é ampla, disse Sheng.

Ele declarou ainda que a crise da dívida europeia e o rebaixamento da nota de risco de crédito dos Estados Unidos inevitavelmente afetaram a economia da China, e a acentuada desvalorização de algumas moedas aumentou os riscos para as exportações chinesas. Mas a recente alta no crescimento das importações mostrou que a expansão da economia doméstica ainda é forte, observou Sheng. As informações são da Dow Jones.

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