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China está preocupada com satélite da Coreia do Norte

No entanto, o governo chinês descartou que o tema será debatido na próxima cúpula de Segurança Nuclear que será realizada na próxima semana

Em 16 de março, a Coreia do Norte anunciou que lançará em abril um 'satélite de observação terrestre' (Kim Jae-Hwan/AFP)

Em 16 de março, a Coreia do Norte anunciou que lançará em abril um 'satélite de observação terrestre' (Kim Jae-Hwan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2012 às 09h22.

Pequim - O ministério chinês das Relações Exteriores manifestou nesta terça-feira sua preocupação em relação ao plano norte-coreano de lançar um satélite de observação em abril, embora tenha descartado que o tema será debatido na próxima cúpula de Segurança Nuclear que será realizada na próxima semana, entre os dias 26 e 27 de março, em Seul, na Coreia do Sul.

'China expressou sua preocupação a todas as partes e pediu que atuem com calma e moderação', afirmou em entrevista coletiva o diretor-geral de Assuntos Asiáticos do ministério, Luo Zhaohui.

O caso do satélite da Coreia do Norte foi tratado ontem pelo representante da China para o diálogo a seis para a desnuclearização da península coreana, Wu Dawei, num encontro em Pequim com o vice-ministro de Relações Exteriores norte-coreano, Ri Yong-ho, informou Zhaohui.

A China também examinou o assunto com representantes dos outros governos que participam do diálogo (Estados Unidos, Rússia, Coreia do Sul e Japão).

Zhaohui recomendou à Coreia do Norte que aproveite o atual momento de consenso com os Estados Unidos, alcançado após as reuniões realizadas em fevereiro, em Pequim, onde foi negociado o envio de ajuda alimentícia a Pyongyang em troca da suspensão de suas atividades nucleares.

Em 16 de março, a Coreia do Norte anunciou que lançará em abril um 'satélite de observação terrestre', coincidindo com o centenário do nascimento de Kim Il-sung, fundador do regime e avô do atual líder máximo do país, Kim Jong-um.

A Coreia do Sul condenou ontem estes planos, que definiu como uma 'grave provocação' e vinculou a medida ao desenvolvimento de armas nucleares por parte do país comunista.

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