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China envia seis navios à arquipélago disputado com Japão

A chegada acontece três dias após a decisão de Tóquio de comprar e nacionalizar o arquipélago reivindicado por Pequim


	Os navios chineses se aproximaram das ilhas Senkaku (Diaoyu para a China): o premiê do Japão disse que as autoridades japonesas "farão o necessário para vigiar os navios"
 (Japan Coast Guard/AFP)

Os navios chineses se aproximaram das ilhas Senkaku (Diaoyu para a China): o premiê do Japão disse que as autoridades japonesas "farão o necessário para vigiar os navios" (Japan Coast Guard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 09h23.

Tóquio - A China enviou seis navios de guerra na manhã desta sexta-feira às ilhas Senkaku, no Mar da China Meridional, epicentro da disputa territorial entre Pequim e Tóquio, informou a Guarda Costeira japonesa.

Os navios chineses se aproximaram das ilhas Senkaku (Diaoyu para a China) três dias após a decisão de Tóquio de comprar e nacionalizar o arquipélago reivindicado por Pequim.

"Nossos navios estão lhes avisando, neste exato momento, que devem sair das águas territoriais do nosso país", informou a Guarda Costeira japonesa.

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, declarou que as autoridades japonesas "farão o necessário para vigiar os navios" chineses.

A princípio, dois navios chineses se aproximaram das ilhas por volta das 06H20 local (18H20 Brasília de quinta-feira). Os barcos se posicionaram a 22 km do arquipélago, situado 200 km a nordeste de Taiwan e a 400 km a oeste da ilha de Okinawa, no sul do Japão.

Quatro navios chineses se uniram aos dois primeiros por volta das 07H00 local, "nas águas territoriais" do Japão, informou a Guarda Costeira, precisando que dois barcos abandonaram a posição às 07H50.

Pequim confirmou o envio dos navios às ilhas Diaoyu para "fazer respeitar a lei e provar" que o arquipélago pertence à China.

"Dois grupos de navios de vigilância chineses chegaram às águas que cercam as ilhas Diaoyu no dia 14 de setembro de 2012 para patrulhar e fazer cumprir a lei", assinala o comunicado do ministério chinês das Relações Exteriores.

"Estas atividades para fazer cumprir a lei e estas patrulhas têm por objetivo demonstrar a jurisdição da China sobre as ilhas e preservar seus interesses marítimos", destaca o comunicado de Pequim.

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