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China elimina seu atraso roubando tecnologia, diz Inteligência dos EUA

Em sua nova estratégia de Inteligência nacional, os Estados Unidos tentam impedir a China de roubar sua "propriedade intelectual"

EUA-China: "Nossa maior preocupação é uma fusão de ameaças, com nossos adversários unindo forças" (Jason Lee/Reuters)

EUA-China: "Nossa maior preocupação é uma fusão de ameaças, com nossos adversários unindo forças" (Jason Lee/Reuters)

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AFP

Publicado em 23 de janeiro de 2019 às 09h43.

A China tem reduzido os prazos para desenvolver novas tecnologias "roubando" propriedade intelectual americana, o que lhe permite competir com os Estados Unidos nesta área, denunciou nesta terça-feira um funcionário da Inteligência dos EUA.

A China em particular "comprimiu" ou eliminou seu atraso tecnológico sobre os Estados Unidos graças à "sua capacidade de roubar nossa propriedade intelectual", afirmou o responsável, que pediu para não ser identificado.

Este é um dos desafios mais importantes para os Estados Unidos em sua nova estratégia de Inteligência nacional.

Entre as fontes destas ameaças, o funcionário citou os adversários tradicionais dos EUA, como Rússia, China, Coreia do Norte e Irã, mas também grupos terroristas e outros atores não estatais.

"Nossa maior preocupação é uma fusão de ameaças, com nossos adversários unindo forças". "China e Rússia podem se associar para desenvolver inteligência artificial", acrescentou o funcionário.

A nova estratégia de Inteligência, um documento de 30 páginas, destaca que "os adversários tradicionais querem (...) aproveitar as mudanças no ambiente global, em particular o enfraquecimento da ordem internacional posterior à Segunda Guerra Mundial, a redução do predomínio dos ideais democráticos ocidentais, as tendências cada vez mais isolacionistas do Ocidente e a evolução da economia mundial".

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