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China e Taiwan concordam em abrir representações

Países concordaram durante conversações históricas em estabelecer escritórios de representação o mais cedo possível


	Bandeira de Taiwan:negociações foram as primeiras desde a criação da República Popular da China, em 1949
 (MN Chan/Getty Images)

Bandeira de Taiwan:negociações foram as primeiras desde a criação da República Popular da China, em 1949 (MN Chan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 19h49.

Pequim - China e Taiwan, que mantêm um relacionamento conflitante há mais de seis décadas, concordaram durante conversações históricas nesta terça-feira em estabelecer escritórios de representação o mais cedo possível, embora questões delicadas como um tratado formal de paz não tenham figurado no diálogo.

As negociações entre o ministro de Assuntos Continentais de Taiwan, Wang Yu-chi, e o vice-ministro de Relações Exteriores da China, Zhang Zhijun, que chefia o Escritório de Assuntos de Taiwan, foram as primeiras desde a criação da República Popular da China, em 1949.

A aproximação representa um grande passo na direção da expansão do diálogo entre as duas partes para além de questões econômicas e comerciais.

Depois de assumir o controle da parte continental da China, no fim da guerra civil, o governista Partido Comunista da China passou a considerar Taiwan uma província renegada e nunca descartou a possibilidade de usar a força para colocar a ilha sob seu controle. Mas nos últimos anos, as relações econômicas cresceram consideravelmente.

Wang, de Taiwan, descreveu seu encontro com Zang, na cidade de Nanquim, no leste da China, como uma "ocasião inimaginável em anos anteriores", informou a agência oficial de notícias da China, a Xinhua.

"Ser capaz de sentar e conversar é realmente uma oportunidade valiosa, considerando que os dois lados quase chegaram a ir à guerra", disse Wang.

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