O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, e seu colega iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, anunciaram o início da aplicação deste acordo em uma reunião em Wuxi, no leste da China, na sexta-feira, informou o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado divulgado em Pequim.
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Após anos de negociações, China e Irã assinaram esse acordo em 2021, o qual inclui temas de energia, segurança, infraestrutura e comunicações.
Poucos detalhes dessa colaboração foram divulgados, mas, em 2020, o jornal americano The New York Times noticiou que garantiria o abastecimento regular de petróleo para a China, citando um projeto de pacto.
A China é o principal parceiro comercial do Irã e era um de seus maiores compradores de petróleo até o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reimpor sanções unilaterais ao país em 2018.
Oficialmente, a China deixou de importar petróleo do Irã, mas analistas dizem que o petróleo iraniano continua entrando, na forma de importações procedentes de outros países.
Ontem, o ministro Wang declarou que a China continuará a "se opor às sanções unilaterais ilegais contra o Irã", segundo o comunicado da Chancelaria.
Há tempos, Pequim procura fortalecer seus laços com Teerã. Em uma rara visita ao país, em 2016, o presidente chinês, Xi Jinping, classificou a República Islâmica como "o principal parceiro da China no Oriente Médio".