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China diz que manterá ajuste de política em 2013

Segundo Xi Jinping, país continuará a ajustar as políticas econômicas para garantir um crescimento estável


	 

	"Nós vamos manter a continuidade e a estabilidade das políticas macroeconômicas, priorizando fazer políticas com mais objetivo e eficácia enquanto ajustamos as políticas quando apropriado", afirmou (REUTERS/David Moir)

  "Nós vamos manter a continuidade e a estabilidade das políticas macroeconômicas, priorizando fazer políticas com mais objetivo e eficácia enquanto ajustamos as políticas quando apropriado", afirmou (REUTERS/David Moir)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 12h07.

Pequim - A China continuará a ajustar as políticas econômicas em 2013 para garantir um crescimento econômico estável, disse o chefe do Partido Comunista chinês, Xi Jinping, segundo a televisão estatal nesta terça-feira.

Xi afirmou que o governo busca estabilizar as exportações uma vez que a segunda maior economia do mundo enfrenta tanto fatores favoráveis quando desafios no próximo ano.

"Nós vamos manter a continuidade e a estabilidade das políticas macroeconômicas, priorizando fazer políticas com mais objetivo e eficácia enquanto ajustamos as políticas quando apropriado", afirmou Xi, segundo a TV estatal.

"A China fará mais esforços na expansão da demanda doméstica e na aceleração de novas áreas de crescimento do consumo." O governo manterá os preços basicamente estáveis, enquanto fortalece controles em empreendimentos imobiliários, disse Xi.

O governo também aprofundará reformas econômicas, incluindo permitir que as forças do mercado tenham um papel maior no estabelecimento de preços de produtos básicos e expandir as reformas em impostos de valor agregado.

Autoridades também irão pressionar por reformas em empresas estatais.

O crescimento econômico da China enfraqueceu para 7,4 por cento no terceiro trimestre, desacelerando por sete trimestres consecutivos e caminhando para o crescimento mais fraco desde 1999.

A economia tem se recuperado graças a uma série de políticas pró-crescimento nos últimos meses, mas enfrenta incertezas no ano que vem do iminente "abismo fiscal" nos Estados Unidos e da crise da dívida europeia.

Sob o cartaz de "ajuste" da política, o banco central chinês cortou as taxas de juros duas vezes, em junho e julho, e diminuiu as taxas de compulsório três vezes desde o final de 2011, liberando estimados 1,2 trilhão de iuanes (193 bilhões de dólares) para aumentar os empréstimos.

Mas a autoridade monetária não corta as taxas de juros ou o compulsório desde julho, escolhendo injetar fundos de curto prazo por meio de operações de mercado aberto nos mercados de dinheiro --uma ação que analistas dizem poder destacar temores com inflação e riscos imobiliários.

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