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China diz que grupos palestinos concordam com 'governo de reconciliação' em Gaza, no pós-guerra

Acordo seria o ponto alto da chamada 'Declaração de Pequim'

Agência o Globo
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Publicado em 23 de julho de 2024 às 08h43.

Última atualização em 23 de julho de 2024 às 09h33.

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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, anunciou nessa terça-feira, 23, que 14 grupos palestinos concordaram em formar “um governo provisório de reconciliação nacional”, com o objetivo de governar a Faixa de Gaza quando a guerra terminar.

Esse acordo é o “ponto alto” da chamada “Declaração de Pequim”, assinada por diferentes facções palestinas reunidas na capital chinesa, disse Wang.

Esta semana, Pequim recebeu representantes de diferentes grupos palestinos, incluindo o movimento Hamas, que governa Gaza, e a organização Fatah, que lidera a Autoridade Palestina, que exerce controlo administrativo parcial na Cisjordânia ocupada.

Ambos os grupos têm estado em desacordo, desde que os combatentes do Hamas expulsaram o Fatah da Faixa, na sequência de confrontos fratricidas que se seguiram à vitória do movimento islâmico, nas eleições de 2006 no enclave.

A Faixa de Gaza é governada pelo Hamas desde 2007 e é atualmente palco de uma guerra devastadora entre o movimento islâmico e Israel.

"A reconciliação é uma questão interna das facções palestinas, mas ao mesmo tempo não pode ser alcançada sem o apoio da comunidade internacional", afirmou Wang.

Pequim quer “desempenhar um papel construtivo na salvaguarda da paz e da estabilidade no Oriente Médio”, acrescentou.

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