Mundo

China diz que EUA precisam respeitar zona de defesa aérea chinesa

A China declarou a zona no Mar do Leste da China em 2013. EUA e o Japão se recusam a reconhecer a declaração

China: o Pentágono rejeitou o pedido chinês e informou que irá continuar suas operações de voo na região (Reprodução/Getty Images)

China: o Pentágono rejeitou o pedido chinês e informou que irá continuar suas operações de voo na região (Reprodução/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 23 de março de 2017 às 20h12.

Pequim - A China informou nesta quinta-feira que os Estados Unidos devem respeitar sua zona de identificação de defesa aérea (Adiz), após autoridades chinesas alertarem uma aeronave norte-americana de que estaria voando ilegalmente dentro de zona chinesa autodeclarada no Mar do Leste da China.

O Pentágono rejeitou o pedido chinês e informou que irá continuar suas operações de voo na região.

A China declarou a zona, na qual aeronaves supostamente devem se identificar a autoridades chinesas, no Mar do Leste da China em 2013.

Os Estados Unidos e Japão se recusaram a reconhecer a declaração.

A rede CNN, citando Forças Aéreas norte-americanas no Pacífico, relatou que um bombardeiro B-1 estava voando próximo à Coreia do Sul no domingo e que seus pilotos responderam controladores chineses de tráfego aéreo, dizendo que estavam realizando operações de rotina em espaço aéreo internacional.

A aeronave não desviou de seu trajeto de voo.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse não ter ouvido sobre a questão e encaminhou as perguntas ao Ministério da Defesa, que não respondeu imediatamente a pedidos de comentários.

"Mas, falando em geral, espero que nesta região as ações de todos os países considerem as preocupações de segurança de países relevantes e sejam benéficas para confiança mútua, paz e estabilidade entre países", disse Hua durante entrevista coletiva diária.

"Os Estados Unidos têm suas próprias Adizs. Acho que se este assunto é verdade, eles devem respeitar os direitos relevantes da China na Adiz", acrescentou, sem elaborar.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)Japão

Mais de Mundo

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro

Tesla reduz preços e desafia montadoras no mercado automotivo chinês