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China diz que EUA deveriam olhar para dentro de casa

País disse nesta quinta-feira que os Estados Unidos deveriam cuidar de seus próprios problemas em vez de criticar o governo chinês sobre direitos humanos


	Manifestante levanta o punho em Baltimore: segundo jornal chinês, manifestações por conta da morte de um jovem negro mostravam a falácia norte-americana
 (REUTERS/Carlos Barria)

Manifestante levanta o punho em Baltimore: segundo jornal chinês, manifestações por conta da morte de um jovem negro mostravam a falácia norte-americana (REUTERS/Carlos Barria)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 08h18.

Pequim - A China disse nesta quinta-feira que os Estados Unidos deveriam cuidar de seus próprios problemas em vez de criticar o governo chinês sobre direitos humanos, após Washington repetir um pedido pela libertação de um conhecido advogado chinês.

O advogado Pu Zhiqiang, um dos dissidentes mais conhecidos da China, foi preso em junho do ano passado sob acusações de causar distúrbios e acessar informações pessoais ilegalmente, em um caso que provocou condenação internacional.

O Departamento de Estado norte-americano informou que continuava profundamente preocupado pela detenção de Pu e que o homem deveria ser solto.

A porta-voz do ministério chinês do Exterior Hua Chunying, perguntada sobre os comentários norte-americano, disse que os EUA se excederam.

"Não sei se todos têm o mesmo sentimento que eu ao ouvir isso: que algumas pessoas nos Estados Unidos possuem corações que são muito grandes e mãos que são muito longas, sempre querem ser os policiais ou juízes do mundo", disse Hua.

"Mas na verdade, como todos veem, recentemente os problemas internos norte-americanos não são tão pequenos. Então esperamos que eles possam primeiro concentrar esforços em lidar devidamente com seus próprios problemas internos", acrescentou a porta-voz, em aparente referência aos protestos recentes em cidades como Baltimore.

No mês passado, o jornal estatal chinês do Partido Comunista disse que as manifestações em Baltimore por conta da morte de um jovem negro de 25 anos mostravam a falácia das afirmações norte-americanas de serem uma sociedade igualitária.

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