Mundo

China diz não ter pressa por acordo sobre mar do Sul do país

Governos da região não devem ter expectativas irreais, disse o ministro das Relações Exteriores chinês

Atritos sobre o mar do Sul da China, uma das vias marítimas mais importantes do mundo, cresceram à medida que a China tem usado seu poderio naval para reafirmar sua reivindicação sobre o mar (Bloomberg)

Atritos sobre o mar do Sul da China, uma das vias marítimas mais importantes do mundo, cresceram à medida que a China tem usado seu poderio naval para reafirmar sua reivindicação sobre o mar (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 09h08.

Pequim - A China não tem pressa para assinar um acordo sobre as regras marítimas com países do Sudeste Asiático sobre o disputado mar do Sul da China, e os governos da região não devem ter expectativas irreais, disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, nesta segunda-feira.

Após anos resistindo aos esforços da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) para iniciar conversações sobre um proposto Código de Conduta, a China disse que vai realizar conversações entre altos funcionários em setembro.

Falando em Hanói, capital vietnamita, o chanceler chinês, Wang Yi, disse que ainda é necessário muito mais trabalho sobre o Código de Conduta.

"A China acredita que não deve haver pressa. Alguns países estão esperando que o código possa ser acordado numa noite. Estes países têm expectativas irreais", disse Wang, segundo a agência de notícias oficial da China, a Xinhua.

Atritos sobre o mar do Sul da China, uma das vias marítimas mais importantes do mundo, cresceram à medida que a China tem usado seu poderio naval para reafirmar sua reivindicação sobre o mar rico em petróleo e gás, despertando temores de um confronto militar.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaOceanos

Mais de Mundo

Trump assina memorando para iniciar oficialmente transição presidencial

China considera como "especulações" relatos sobre investigação contra ministro da Defesa

Trump escolhe Kevin Hassett para liderar Conselho Econômico Nacional

Conflito entre Israel e Hezbollah deixa mais de 3,8 mil mortos e 1,3 milhão de deslocados no Líbano