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China desmantela rede clandestina que movimentou US$ 64 bi

Rede bancária clandestina: as operações facilitam a corrupção e contribuem para a lavagem de dinheiro por terroristas e criminosos


	Rede bancária clandestina: as operações facilitam a corrupção e contribuem para a lavagem de dinheiro por terroristas e criminosos
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Rede bancária clandestina: as operações facilitam a corrupção e contribuem para a lavagem de dinheiro por terroristas e criminosos (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2015 às 10h55.

Pequim - Autoridades chinesas desmantelaram a maior rede bancária clandestina do país, que intermediou transações ilegais no valor de 410 bilhões de iuanes (US$ 64 bilhões), segundo fontes policiais.

A operação veio após uma longa investigação sobre saídas de capital ilícitas que prejudicam a administração financeira na China, facilitam a corrupção e contribuem para a lavagem de dinheiro por terroristas e criminosos, disseram oficiais.

Mais de 370 pessoas foram detidas, indiciadas ou advertidas no caso, de acordo com um comunicado da polícia da cidade de Jinhua publicado na internet.

Jinhua fica na província de Zhejiang, na costa leste da China, área conhecida por suas redes financeiras irregulares.

Um dos líderes da rede de Jinhua, Zhao Mouyi, transferiu mais de 100 bilhões de iuanes para o exterior utilizando 850 contas bancárias diferentes e mais de uma dezena de empresas de fachada em Hong Kong. A investigação demorou quase um ano e envolveu mais de 1,3 milhão de transações suspeitas.

Desde abril, as autoridades na China já revelaram mais de 170 grandes casos de transações bancárias clandestinas e de lavagem de dinheiro, que ultrapassaram 800 bilhões de iuanes (US$ 126 bilhões), de acordo com o jornal estatal People's Daily. 

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