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China deseja que Cuba "continue a vontade de Fidel Castro"

A embaixada de Cuba em Pequim amanheceu hoje com flores e mensagens pelo falecimento de Fidel Castro

Fidel Castro: tanto o presidente quanto o primeiro-ministro enviaram condolências ao governo cubano (Jorge Rey/Getty Images)

Fidel Castro: tanto o presidente quanto o primeiro-ministro enviaram condolências ao governo cubano (Jorge Rey/Getty Images)

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EFE

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 09h15.

Pequim - O Ministério das Relações Exteriores da China expressou nesta segunda-feira seu desejo de que o governo cubano e o povo da ilha caribenha "continuem a vontade e as aspirações de Fidel Castro" e consigam novas conquistas, em reação ao falecimento do líder revolucionário, na sexta-feira passada, aos 90 anos.

O porta-voz do órgão, Geng Shuang, afirmou que seu país analisa os últimos detalhes para enviar uma representação oficial ao funeral de Fidel, que acontecerá no próximo domingo, 4 de dezembro, embora ainda não tenha sido informado quem irá liderar a delegação.

Geng ainda lembrou que tanto o presidente da China, Xi Jinping, quanto o primeiro-ministro, Li Keqiang, enviaram condolências ao governo cubano no fim de semana.

A embaixada de Cuba em Pequim amanheceu hoje com flores e mensagens pelo falecimento de Fidel Castro nos muros, onde foram penduradas várias imagens do ex-líder cubano assim como de seu irmão, Raúl Castro, feitas durante suas viagens oficiais ao país (2003 e 2012, respectivamente).

Apesar da afinidade ideológica entre ambos os regimes comunistas, as relações entre China e Cuba foram distantes entre os anos 60 e 80, por conta da maior proximidade do castrismo à União Soviética, grande rival político do maoísmo naquela época.

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