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China denuncia relatório dos EUA sobre sua expansão militar

Um relatório americano afirma que a China gastou US$ 180 bi no ano passado com forças armadas, um número muito superior do que o anunciado, de US$ 140 bi

Exército chinês: Pequim se opõe "firmemente" a alguns aspectos deste relatório (Kevin Frayer/Getty Images)

Exército chinês: Pequim se opõe "firmemente" a alguns aspectos deste relatório (Kevin Frayer/Getty Images)

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AFP

Publicado em 7 de junho de 2017 às 14h26.

A China denunciou nesta quarta-feira um relatório do Pentágono que diz que Pequim quer ampliar sua influência através da construção de bases militares em países como o Paquistão.

O relatório do Departamento de Defesa americano afirma que a China gastou 180 bilhões de dólares no ano passado com suas forças armadas, um número muito superior do que o anunciado por Pequim (140 bilhões).

"A China provavelmente irá buscar novas bases militares em países com os quais mantém relações de amizade e interesses estratégicos, como o Paquistão", estima o Pentágono.

A porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying, declarou que Pequim se opõe "firmemente" a alguns aspectos deste relatório.

O Pentágono "fez observações irresponsáveis ​​sobre o desenvolvimento da defesa nacional da China, ignorando os fatos", queixou-se.

Quanto à cooperação do Paquistão, explicou que "a parceria amigável" com esse país "não é dirigida contra qualquer outro país".

Como parte de seu projeto de infraestrutura conhecido como "Nova rota da seda", a China constrói uma via entre sua fronteira ocidental e o porto paquistanês de Gwadar, nas margens do Mar Arábico.

A Índia protestou contra este projeto, que atravessa parte da Caxemira, uma região reivindicada por Nova Délhi.

Na África, a China começou no ano passado a construir sua primeira base militar no exterior, em Djibuti, país que já abriga uma base americana e outra francesa.

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