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China denuncia entrada de navio militar americano em seu território

O ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que a ação da Marinha americana violou as leis do país e o direito internacional

China: o governo chinês afirmou que repudia a ação da Marinha americana (Fabrizio Bensch/Reuters)

China: o governo chinês afirmou que repudia a ação da Marinha americana (Fabrizio Bensch/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de novembro de 2018 às 10h39.

O Ministério de Relações Exteriores da China denunciou hoje (30) a incursão de um navio militar dos Estados Unidos em águas do Mar da China Meridional, uma ação que não contava com a aprovação do governo chinês e que "atacar a soberania" do país asiático.

A informação é divulgada no momento em que os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, preparam-se para um encontro bilateral, em Buenos Aires, na Argentina, paralelamente à Cúpula dos Líderes do G20 (que reúne as maiores economias do mundo).

Porém, o Ministério de Relações Exteriores da China foi categórico. "Esta ação por parte da Marinha americana violou tanto a lei chinesa como o direito internacional, atacando nossa soberania e quebrando a paz, a estabilidade e a ordem desse espaço marítimo", afirmou o porta-voz do departamento de Exteriores chinês Geng Shuang.

Em seguida, o porta voz acrescentou que "nos opomos a este tipo de ato e pedimos aos Estados Unidos que pare com estas ações, que minam tanta a soberania chinesa como seus interesses de segurança".

A Marinha dos Estados Unidos confirmou ontem (29) a incursão em águas territoriais chinesas do USS Chancellorsville, um cruzador que navegou perto das ilhas Paracel na segunda-feira passada.

A China tem litígios abertos com outros países asiáticos há anos pela soberania de várias ilhas no mar da China Meridional, especialmente sobre a totalidade ou parte dos arquipélagos Spratly (Nansha, para os chineses) e Paracel (que os chineses chamam de Xisha).

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