Cartaz do filme "A Entrevista", motivo do ciberataque contra a Sony, é retirado por funcionários da empresa (Robyn Beck/AFP)
Da Redação
Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 11h19.
Pequim - A China defendeu nesta terça-feira um diálogo entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte sobre os ataques informáticos, sem comentar, no entanto, a longa interrupção ocorrida na segunda-feira em seu vizinho e aliado norte-coreano.
As conexões foram restabelecidas nesta terça, depois de mais de nove horas sem internet, informaram especialistas, que sugerem que o país comunista pode ter sido alvo de represálias depois do ciberataque contra Sony Pictures, atribuído por Washington a Pyongyang.
A Coreia do Norte negou seu envolvimento neste ataque virtual.
"Tomamos nota das posições expressadas pelos Estados Unidos e a República Democrática Popular da Coreia (RDPC) nos últimos dias. Esperamos que os Estados Unidos e a RPDC possam se comunicar sobre isso", afirmou uma porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying.