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China dá uma passo para a liberalização dos jogos de azar

Ao facilitar o desenvolvimento da loteria esportiva em Hainan, a China pretende transformar a ilha em ponto turístico

Corrida de cavalos: todos os tipos de jogos de azar são proibidos na China continental (Bloomberg/Luke Sharrett/Bloomberg)

Corrida de cavalos: todos os tipos de jogos de azar são proibidos na China continental (Bloomberg/Luke Sharrett/Bloomberg)

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AFP

Publicado em 16 de abril de 2018 às 09h40.

A China vai facilitar as corridas de cavalos e o desenvolvimento da loteria esportiva na ilha de Hainan, um passo para a liberalização dos jogos de azar, até agora proibidos no país.

O governo de Pequim deseja transformar a província insular de Hainan, no sul da China, 240 km ao leste da costa do Vietnã, em um destino turístico internacional.

Com este objetivo, a China autorizará as corridas de cavalo, a loteria esportiva e as atividades náuticas, segundo um plano de desenvolvimento de Hainan revelado pela agência oficial Xinhua.

Os jogos de azar, assim como os cassinos, são proibidos na China continental e o governo aumentou a pressão nos últimos anos com uma campanha contra a corrupção.

A loteria pública, no entanto, está autorizada com o objetivo de desenvolver o esporte ou melhorar as condições de vida dos deficientes ou órfãos, entre outros.

O desenvolvimento da indústria do jogo em Hainan poderia criar uma competição com Macau, território chinês onde os jogos de azar estão autorizados.

Macau, ex-colônia portuguesa devolvida a China em 1999, mas que tem ampla autonomia, se tornou a capital mundial dos cassinos, superando inclusive Las Vegas.

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