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China contribuirá mais com crescimento mundial equilibrado

A declaração foi feita pelo primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, durante a inauguração do Foro Econômico Mundial em Dalian, no nordeste do país

O chefe de governo chinês também insistiu na necessidade de se conter a elevação das dívidas dos países ocidentais
 (Carl Court/AFP)

O chefe de governo chinês também insistiu na necessidade de se conter a elevação das dívidas dos países ocidentais (Carl Court/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 12h53.

Dalian - O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, prometeu nesta quarta-feira que seu país vai "contribuir mais com um crescimento mundial equilibrado", ao inaugurar o Foro Econômico Mundial em Dalian, no nordeste da China.

O chefe de governo chinês também insistiu na necessidade de se conter a elevação das dívidas dos países ocidentais: "devemos evitar a propagação das dívidas soberanas".

No discurso de abertura do encontro, Wen Jiabao destacou que a "China pensa que a economia europeia pode ser reativada" e que "vai seguir aumentando seus investimentos na Europa".

As declarações do líder chinês ocorrem quando os grandes países emergentes reunidos no BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) analisam, na próxima semana, a possibilidade de ajudar a União Europeia, mergulhada na crise da dívida.

Wen Jiabao garantiu os investimentos chineses na Europa, mas destacou que espera que "os dirigentes europeus, especialmente os dos principais países, considerem com coragem sua relação com a China do ponto de vista estratégico".

O chefe de governo da segunda economia mundial se referia, em particular, à demanda da China para que a União Europeia reconheça seu status de "economia de mercado".

A China tem reafirmado seu apoio à Europa nas últimas semanas, no momento em que a crise da dívida abala as Bolsas de todo o planeta.

Pequim tem mais de 3 trilhões de dólares em reservas estrangeiras, e investe parte crescente de seus ativos em euros, com o compromisso de apoiar Grécia, Espanha e Portugal.

Sob a pressão dos mercados, a Itália afirmou nesta terça-feira que não pediu ajuda à China por meio da compra de sua dívida, mas admitiu que mantém conversações com empresários chineses sobre eventuais investimentos industriais no país.

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