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China aumenta pressão sobre rede social Weibo

Sina Weibo, classificada como o "Twitter chinês", recebeu críticas do órgão do governo chinês encarregado da Internet

Weibo: na China, a Internet é controlada de maneira drástica com um complexo sistema de censura (REUTERS/Carlos Barria/Reuters)

Weibo: na China, a Internet é controlada de maneira drástica com um complexo sistema de censura (REUTERS/Carlos Barria/Reuters)

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AFP

Publicado em 29 de janeiro de 2018 às 08h00.

O governo da China acusa a plataforma de microblog Weibo de propagar "conteúdos nocivos" e lhe ordenou a suspensão de algumas funções da rede social.

Sina Weibo - plataforma geralmente classificada como o "Twitter chinês" - recebeu no sábado (27) as críticas do órgão do governo chinês encarregado da Internet, que intensifica o controle dos conteúdos "inapropriados".

O Weibo permite que seus usuários "publiquem conteúdos que vão no sentido das opiniões ruins, obscenas, de mau gosto, ou (que defendem) a discriminação étnica", insistiu a autoridade reguladora em um comunicado.

De acordo com a nota, o Weibo "infringiu as leis e a regulamentação do país, orientou a opinião pública na má direção e exerceu uma influência muito ruim".

Como sanção, os reguladores pediram ao Weibo para suspender algumas funções por uma semana. Entre elas, o sistema para buscar os temas mais compartilhados, ou um serviço de pagamento que permite fazer perguntas a celebridades.

Na China, a Internet é controlada de maneira drástica com um complexo sistema de censura, chamado de "a Grande Muralha Digital", que bloqueia as populares redes sociais, como Facebook e Twitter, a plataforma YouTube, ou o buscador Google.

As novas sanções "são um pretexto para controlar melhor a lista de temas mais compartilhados. O que se verá agora nos primeiros lugares da lista será o que o governo quiser pôr em evidência", lamentava no domingo um usuário do Weibo em sua conta dessa plataforma.

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