Mundo

China aprova retomada "incondicional" do diálogo de 6 lados

Diálogos pelo fim da exploração atômica nas Coreias envolvem Estados Unidos, Japão e Rússia

Diálogo está paralisado desde dezembro de 2008, enquanto a Coreia do Norte produzia seus testes de armamento atômico (Getty Images)

Diálogo está paralisado desde dezembro de 2008, enquanto a Coreia do Norte produzia seus testes de armamento atômico (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2011 às 06h53.

Pequim - A China, nação anfitriã do estagnado diálogo de seis lados para a desnuclearização da Península Coreana, é a favor de que sejam retomadas as conversas incondicional prévias, destacou nesta sexta-feira o chefe da delegação chinesa, Wu Dawei, em entrevista à agência oficial "Xinhua".

A China "adota uma atitude positiva e tolerante em relação ao reatamento das conversas e não deseja a estagnação atual", assinalou Wu, que reconheceu haver "muita dificuldade" para que as seis partes retornem à mesa de negociações.

Além da China e das duas Coreias, as conversas envolvem Estados Unidos, Japão e Rússia.

O negociador chinês também ressaltou que Pequim não acha inconveniente que antes de um diálogo entre as seis partes haja encontros bilaterais da Coreia do Norte com seus vizinhos do sul ou com os EUA, como propõem alguns dos implicados no diálogo.

"Apoiamos todas essas propostas. Não queremos que lugar algum estabeleça requisitos prévios para reiniciar o diálogo", reiterou Wu, que esta semana participa da sessão anual da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (principal órgão assessor do regime comunista).

O diálogo começou em 2003 e teve seis rodadas, mas está paralisado desde dezembro de 2008, enquanto a Coreia do Norte produzia seus primeiros testes de armamento atômico.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCoreia do SulDiplomacia

Mais de Mundo

Ataque de Israel ao Líbano é revoltante e há risco de guerra total, diz Celso Amorim

Superiate naufragado na Itália pode guardar 'dados confidenciais' e senhas de governos nos cofres

Governo libanês ativa plano de emergência nacional após intensos bombardeios de Israel

Cruz Vermelha mobiliza todos os postos de ambulância no Líbano após ataques israelenses