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China alerta que quem provocar guerra terá que "pagar o preço"

Dado um possível teste nuclear na Coreia do Norte, o ministro chinês pediu a todas as partes para retomar o diálogo

Wang: "o vencedor não será quem fizer afirmações mais duras nem exibir mais músculo." (Getty Images/Reprodução)

Wang: "o vencedor não será quem fizer afirmações mais duras nem exibir mais músculo." (Getty Images/Reprodução)

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EFE

Publicado em 14 de abril de 2017 às 09h42.

Última atualização em 14 de abril de 2017 às 09h43.

Pequim -- O ministro de Exteriores da China, Wang Yi, advertiu nesta sexta-feira de que quem provocar uma guerra na península coreana "deverá assumir suas responsabilidades históricas e pagar o preço".

"Se houver uma guerra, o resultado será uma situação em que todos perdem e ninguém ganha", assegurou Wang em uma coletiva de imprensa conjunta com o ministro de Exteriores francês, Jean-Marc Ayrault.

Dado o aumento da tensão na região e perante um possível teste nuclear na Coreia do Norte, o ministro chinês pediu a todas as partes para retomar o diálogo e "não deixar que as coisas evoluam até um ponto irreversível e incontrolável".

Pequim pediu hoje contenção, enquanto Pyongyang finaliza os detalhes para as comemorações do aniversário do nascimento do fundador do país este fim de semana, quando se teme que possa fazer um teste nuclear, enquanto um potente grupo naval americano navega por águas próximas.

"A China se opõe sempre com firmeza a todo gesto suscetível de aumentar a tensão", destacou Wang, apontando que nesta crise "o vencedor não será quem fizer afirmações mais duras nem exibir mais músculo".

O ministro chinês citou um ditado de seu país, lembrando que este agravamento da tensão devolve à atualidade a proposta chinesa de que todas as partes suspendam seus testes, manobras e atividades militares como passo prévio para retomar o diálogo.

"Esta é a oportunidade que devemos buscar e aproveitar", destacou Wang, frisando que Pequim está disposta a "escutar qualquer proposta útil".

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