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China afirma ter sido difamada em discurso do Estado da União de Biden

Biden mencionou a China e seu presidente, Xi Jinping, ao menos sete vezes em discurso feito na noite de terça-feira, 7

Biden: "Deixei claro ao presidente Xi que buscamos concorrência, não conflito" (Jacquelyn Martin/Getty Images)

Biden: "Deixei claro ao presidente Xi que buscamos concorrência, não conflito" (Jacquelyn Martin/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de fevereiro de 2023 às 09h42.

A China diz que foi difamada no discurso do Estado da União do presidente dos EUA, Joe Biden, que mencionou repetidamente a concorrência entre os dois países. Porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Mao Ning disse nesta quarta-feira (8) que a China não teme competir com os EUA, mas "se opõe a que toda a relação China-EUA seja definida em termos de concorrência".

"Não é prática de um país responsável difamar um país ou restringir os direitos legítimos de desenvolvimento de um país usando a desculpa da concorrência, mesmo às custas de interromper a cadeia industrial e de suprimentos global", disse Mao.

A porta-voz acrescentou que a China irá defender seus interesses e que os EUA precisam trabalhar com Pequim para "promover o retorno das relações bilaterais a um caminho de desenvolvimento sólido e estável".

Os comentários de Mao vieram em meio a acirradas disputas bilaterais envolvendo questões como comércio, Taiwan, direitos humanos e acesso a tecnologias avançadas.

Biden mencionou a China e seu presidente, Xi Jinping, ao menos sete vezes em discurso feito na noite de terça-feira, 7, focando principalmente como os EUA estão cada vez mais preparados para concorrer com Pequim e, ao mesmo tempo, buscar evitar conflitos.

"Deixei claro ao presidente Xi que buscamos concorrência, não conflito", disse Biden no discurso.

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