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China adverte sobre ingerência estrangeira em protestos

O governo destacou que Hong Kong é uma cidade chinesa e seus assuntos recaem dentro da soberania nacional deste país

Milhares de pessoas reunidas em protesto em Hong Kong, na China (REUTERS/Bobby Yip)

Milhares de pessoas reunidas em protesto em Hong Kong, na China (REUTERS/Bobby Yip)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 07h18.

Pequim - A China advertiu nesta segunda-feira sobre possíveis ingerências estrangeiras nos protestos de Hong Kong e destacou que a cidade é chinesa e seus assuntos recaem dentro da soberania nacional deste país.

"Hong Kong é China", por isso que os assuntos desse território "são de soberania chinesa", afirmou uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, durante uma entrevista coletiva.

"Por isso, nos opomos à interferência estrangeira, por parte de qualquer país, nos assuntos internos da China", acrescentou, em referência às reações de várias nações aos protestos democráticos da cidade, que voltou à soberania chinesa em 1997.

Os estudantes de Hong Kong fizeram uma semana de greves e protestos maciços para exigir o voto universal.

A porta-voz destacou, além disso, que o governo chinês rejeita "formalmente" qualquer tipo de apoio a "atividades ilegais como o movimento Occupy Central".

O Occupy Central é um movimento de desobediência civil nascido em janeiro de 2013, cujo objetivo é paralisar a atividade no distrito Central, o coração financeiro e comercial da cidade, se o Governo local e o de Pequim não chegarem a um acordo para a instauração do voto universal sem restrições em Hong Kong para o próximo pleito de 2017.

Hua qualificou de "assembleia ilegal" os protestos que acontecem em Hong Kong desde o fim de semana passado e que "debilitam a ordem social e o estado de direito" no território, que é uma região administrativa especial da China. 

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