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Chile reporta menor pobreza desde o início dos registros

A redução da pobreza ocorre pela geração de empregos e recuperação da renda autônoma

Chile: moradora de rua na região da Catedral de Santiago (Agence France-Presse/AFP Photo)

Chile: moradora de rua na região da Catedral de Santiago (Agence France-Presse/AFP Photo)

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Agência de notícias

Publicado em 27 de julho de 2023 às 19h44.

Última atualização em 27 de julho de 2023 às 20h01.

A pobreza caiu para 6,5% no Chile em 2022, o menor indicador desde que começaram os registros, devido ao aumento da renda e dos subsídios domésticos.

A queda é explicada por "uma recuperação da renda autônoma (ou total), o que responde a uma política de crescimento e à criação de empregos", explicou o ministro de Desenvolvimento Social, Giorgio Jackson, ao anunciar os resultados da última pesquisa de "Caracterização Socioeconômica Nacional (Casen)".

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No mesmo período, registrou-se um aumento dos subsídios e transferências diretas do Estado para os lares, sobretudo os mais pobres, acrescentou o ministro.

A redução ocorreu no mesmo ano em que o Chile enfrentou o maior aumento da inflação em três décadas (12,8%), e significa a volta à tendência histórica de queda deste indicador desde o retorno à democracia, em 1990, quando a pobreza chegava a 40%.

Com exceção do ano de 2020, em plena pandemia, quando a pobreza aumentou para 10,7%, este indicador registra uma queda sustentada no Chile. Em 2017, chegou a 8,5%, segundo a pesquisa Casen. No ano de 2006, em que teve início a medição oficial, a pobreza no país era de 28,7%.

Os 6,5% de pobreza no Chile, uma das taxas mais baixas da América Latina, equivalem a 1.292.521 pessoas. Destas, 2%, ou 387.963, vivem em condições de extrema pobreza. Em Santiago, onde vivem mais de 7 milhões dos 19 milhões de habitantes do país, o indicador de pobreza foi de 4,4%.

A pesquisa Casen foi realizada entre 1º de novembro de 2022 e 2 de fevereiro de 2023, e ouviu 202.231 pessoas.

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