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Chile oferece receber conversas entre Colômbia e rebeldes do ELN

As negociações de paz, por vezes enfraquecidas, entre a Colômbia e o ELN, um grupo rebelde de esquerda, já duram cerca de 14 meses

Chile: Ministério das Relações Exteriores disse que o país estaria disposto a servir como novo local para ajudar a Colômbia a atingir uma resolução para o conflito (Jorisvo/Thinkstock)

Chile: Ministério das Relações Exteriores disse que o país estaria disposto a servir como novo local para ajudar a Colômbia a atingir uma resolução para o conflito (Jorisvo/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 20 de abril de 2018 às 20h15.

Santiago - O Ministério das Relações Exteriores do Chile disse nesta sexta-feira que o país está disposto a receber a próxima reunião entre o governo da Colômbia e o grupo rebelde ELN, depois que o Equador retirou seu apoio às conversas no início da semana.

As negociações de paz, por vezes enfraquecidas, entre a Colômbia e o ELN, um grupo rebelde de esquerda fundado em 1964 por padres católicos radicais, já duram cerca de 14 meses, e foram reiniciadas em Quito no mês passado.

Mas a violência perpetrada por grupos colombianos no Equador, incluindo o recente sequestro e assassinato de dois jornalistas por ex-membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) levaram o presidente equatoriano Lenin Moreno a suspender o papel de seu país como responsável por observar e garantir que o processo seja conduzido objetivamente.

O Ministério das Relações Exteriores chileno disse em comunicado que o país estaria disposto a servir como o novo local para ajudar a Colômbia a atingir uma resolução para o conflito "o mais rápido possível".

O Chile, juntamente com o Brasil, Cuba, Noruega e Venezuela, são países garantes pelas negociações de paz.

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