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Chile iniciará reconstrução após terremoto e incêndio

O governo chileno iniciará a reconstrução do norte do país, atingido por um terremoto há 2 semanas, e das colinas afetadas por um grande incêndio em Valparaíso

Homem chora diante do que restou de sua casa, em Valparaíso, Chile: "sabemos que é um teste enorme para as famílias afetadas", disse a presidente chilena (Felipe Gamboa/AFP)

Homem chora diante do que restou de sua casa, em Valparaíso, Chile: "sabemos que é um teste enorme para as famílias afetadas", disse a presidente chilena (Felipe Gamboa/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 15h04.

Valparaíso - O governo da presidente Michelle Bachelet iniciará simultaneamente a reconstrução do norte do Chile, atingido por um terremoto há duas semanas, e das colinas afetadas por um grande incêndio em Valparaíso, que ainda está ativo.

"Sabemos que é um teste enorme para as famílias afetadas, mas podem estar certos de que estamos disponibilizando todos os recursos para lidar com essa tragédia, para começar a realocação das famílias e a segunda fase de reconstrução", declarou Bachelet nesta segunda-feira.

Para as 8.000 vítimas, estuda-se a possibilidade de construir casas, fornecer subsídios para aluguel e ajuda para aqueles que foram morar com parentes.

De acordo com o porta-voz do governo, Alvaro Elizalde, em Valparaíso "foi implantada a maior operação de combate a incêndios que se tem notícia".

Contudo, assegurou que o governo continuará "a trabalhar simultaneamente na ajuda e plano de reconstrução no norte", na região de Tarapaca, atingida por um terremoto de 8,2 de magnitude há duas semanas.

"A situação é bastante complexa. Foram dois desastres em um curto espaço de tempo, um terremoto de grande destruição no norte e este infeliz incêndio em Valparaíso", declarou Elizalde.

Bachelet quer cumprir com as 50 medidas anunciadas para os primeiros 100 dias de seu governo, que incluiu ambiciosas reformas fiscal, educacional e constitucional.

A presidente suspendeu a viagem à Argentina prevista para terça-feira, mas após se reunir com os ministros do comitê de emergência manterá o restante de sua agenda e já anunciou a criação de uma comissão para reformar o sistema de saúde privado.

"O governo mantém a sua agenda, e se tivermos que trabalhar três vezes mais, nós o faremos", disse o porta-voz.

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