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Chicago registrou quase 30 tiroteios no Natal

Segundo o chefe da Polícia local, Eddie Johnson, a maioria deles foi por ajuste de contas entre grupos rivais

Chicago: violência entre grupos provocou o aumento do número de assassinatos este ano (Jewel Samad/AFP)

Chicago: violência entre grupos provocou o aumento do número de assassinatos este ano (Jewel Samad/AFP)

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AFP

Publicado em 27 de dezembro de 2016 às 08h52.

A cidade americana de Chicago viveu um sangrento fim de semana natalino, com 27 tiroteios, engrossando a lista de homicídios registrados este ano - a pior das últimas duas décadas.

Em entrevista coletiva, o chefe da Polícia local, Eddie Johnson, disse nesta segunda-feira (26) que a maioria foi ajuste de contas entre grupos rivais.

"Sabemos que a maioria desses tiroteios e homicídios foram ataques organizados por grupos contra supostos membros rivais de outros grupos e grupos reunidos pelas festas", afirmou Johnson.

Além disso, foram cometidos "sabendo perfeitamente que esses indivíduos estariam na casa de familiares, ou de amigos para celebrar o Natal", acrescentou o chefe policial da terceira maior cidade dos Estados Unidos.

A violência entre grupos provocou o aumento do número de assassinatos este ano em Chicago.

O jornal Chicago Tribune registrou 763 homicídios desde o início de 2016, 55% a mais do que no ano anterior. Desde 1996, não se atingia um percentual tão alto, quando 796 pessoas morreram.

Os dados revelam que este ano houve mais assassinatos em Chicago do que nas principais cidades dos Estados Unidos juntas, Nova York e Los Angeles.

As autoridades de Chicago pretendem contratar mais mil policiais nos próximos anos para tentar diminuir o índice de criminalidade.

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