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Chegam a Paris franceses sequestrados pela Al Qaeda

Os quatro franceses sequestrados em 2010 no Níger pela Al Qaeda no Magrebe Islâmico chegaram hoje em um avião oficial a Paris

François Hollande (4º à esq), presidente francês, com franceses libertados: também estavam os ministros das Relações Exteriores e de Defesa (Jacky Naegelen/Reuters)

François Hollande (4º à esq), presidente francês, com franceses libertados: também estavam os ministros das Relações Exteriores e de Defesa (Jacky Naegelen/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 09h40.

Paris - Os quatro franceses sequestrados em 2010 no Níger pela Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) e libertados na terça-feira chegaram hoje em um avião oficial ao aeroporto militar de Villacoublay, nos arredores de Paris, onde foram recebidos pelo presidente François Hollande.

O avião no qual viajavam Thierry Dol, Daniel Larribe, Pierre Legrand e Marc Féret, capturados em 16 de setembro de 2010 em um complexo mineiro do grupo francês Areva em Arlit, no norte de Níger, aterrissou por volta das 11h45 local (8h45, horário de Brasília).

Junto a eles se encontravam, além de seus parentes mais próximos, os ministros das Relações Exteriores, Laurent Fabius, e de Defesa, Jean-Yves Le Drian, que viajaram ontem a Níger para cuidar do retorno dos cidadãos.

Sua libertação foi anunciada ontem por Hollande durante uma viagem oficial a Bratislava, e na mesma, segundo disseram as autoridades francesas, o presidente nigeriano, Mahamadou Issoufou, teve um papel "essencial".

Os quatro ficaram franceses no norte do Mali, divididos em dois grupos quase até o final do cativeiro e foram deslocados em várias ocasiões, e durante a ofensiva militar lançada em janeiro para acabar com os grupos jihadistas que ocupavam essa região, estiveram a ponto de ser libertados, segundo Le Drian, "três ou quatro" vezes.

A França negou o pagamento de um resgate, mas os meios de comunicação franceses destacam hoje tanto que o grupo Areva teria comunicado explicitamente ao Governo francês sua intenção de pagar uma quantia milionária por sua libertação, como que o Executivo teria recorrido a secretos fundos dos serviços de inteligência.

As outras três pessoas que foram sequestradas com eles em setembro de 2010 -um togolês, um malgaxe e uma francesa- foram postas em liberdade em fevereiro de 2011, e com esta última libertação, restam ainda outros sete franceses sequestrados: dois no Sahel, um na Nigéria e quatro na Síria.

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