Mundo

Chega em Áden 1º avião comercial de passageiros em 4 meses

Segundo a agência oficial iemenita "Saba", controlada pelos leais ao presidente iemenita, o avião fez a rota Djibuti-Áden com 150 passageiros a bordo


	Aeroporto Internacional de Sana, no Iêmen: os passageiros são moradores de Áden que tinham fugido dos combates entre as forças de Hadi e os rebeldes houthis
 (AFP)

Aeroporto Internacional de Sana, no Iêmen: os passageiros são moradores de Áden que tinham fugido dos combates entre as forças de Hadi e os rebeldes houthis (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2015 às 10h56.

Sana - Um avião da companhia aérea Yemenia aterrissou nesta quinta-feira no aeroporto internacional da cidade de Áden, o que o transforma no primeiro voo comercial realizado à cidade desde o início do conflito no Iêmen há quatro meses.

Segundo a agência oficial iemenita "Saba", com sede em Riad e controlada pelos leais ao presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, o avião fez a rota Djibuti-Áden com 150 passageiros a bordo.

Os passageiros são moradores de Áden que tinham fugido dos combates entre as forças de Hadi e os rebeldes houthis.

Áden é o reduto dos leais a Hadi, que se refugiou nesta cidade em fevereiro, após fugir de Sana -tomada pelos houthis (xiitas)-, mas que posteriormente se exilou em Riad perante o avanço dos rebeldes.

Em 17 de julho, o governo iemenita anunciou desde Riad a libertação de Áden e o envio de uma delegação ministerial para preparar a volta do Executivo.

Cinco dias depois aterrissou no aeroporto de Áden, que antes estava controlado pelos houthis, o primeiro avião, um aparelho militar saudita com armamento e ajuda humanitária.

Em 1 de agosto, o primeiro-ministro iemenita, Khaled Mahfuz Bahah, exilado em Riad desde março, chegou a Áden para retomar o exercício de suas funções.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoGuerrasIêmenSetor de transporte

Mais de Mundo

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos

700 fuzileiros navais chegam a Los Angeles após protestos contra políticas migratórias de Trump