Mundo

Chega a 14 número de mortos no Egito em dois dias

Outros 90 ficaram feridos durante distúrbios ocorridos no país, segundo Ministério da Saúde


	Membros da Irmandade Muçulmana e partidários do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi: país está dividido entre partidários e opositores de Mursi, que foi deposto em 3 de julho pelo Exército
 (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Membros da Irmandade Muçulmana e partidários do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi: país está dividido entre partidários e opositores de Mursi, que foi deposto em 3 de julho pelo Exército (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 10h35.

Cairo - Pelo menos 14 pessoas morreram e 90 ficaram feridas nos distúrbios ocorridos nos últimos dois dias no Cairo, durante os protestos de seguidores do deposto presidente egípcio Mohamed Mursi, informou nesta quarta-feira o Ministério da Saúde.

Um porta-voz desse departamento, Khaled al-Khatib, citado pela agência de notícias "Mena", explicou que o maior número de vítimas mortais, nove, foi registrado na praça do Renascimento durante a madrugada de terça-feira.

Também há registros de um morto na praça Tahrir, no centro, e dois no subúrbio cairota de Qaliub, na segunda-feira pela noite.

Khatib acrescentou que ocorreram outras duas mortes nas proximidades da praça de Rabia al-Adawiya, onde os partidários de Mursi mantêm um acampamento, embora não tenha precisado quando.

Ontem, o grupo Irmandade Muçulmana, do qual Mursi pertenceu até chegar à Presidência, denunciou que dois de seus seguidores tinham perdido a vida na madrugada anterior em choques com policiais em frente a uma delegacia, próxima de Rabia al-Adawiya.

Khatib destacou que houve distúrbios até a primeira hora da manhã desta quarta, mas não deu mais detalhes.

Quanto aos feridos, um total de 57 seguem internados em hospitais, enquanto o resto já recebeu alta.

O Egito se encontra dividido entre partidários e opositores de Mursi, que foi deposto em 3 de julho pelo Exército, após os grandes protestos de dias anteriores que pediam eleições presidenciais antecipadas.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoIrmandade MuçulmanaMohamed MursiMortesPolíticosProtestosProtestos no mundo

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia