Mundo

Chefe do Pentágono visita porta-aviões no Mar da China

A China reclama na prática a soberania da totalidade do Mar da China Meridional e está construindo várias ilhas para reforçar a reivindicação


	Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter: "Há muita preocupação sobre o comportamento chinês"
 (Reuters / Jonathan Brady)

Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter: "Há muita preocupação sobre o comportamento chinês" (Reuters / Jonathan Brady)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 08h49.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, visitou nesta quinta-feira um porta-aviões americano no Mar da China Meridional, em um momento de tensão na região pelas reivindicações de soberania de Pequim.

"Há muita preocupação sobre o comportamento chinês", disse Carter durante a visita de três horas ao "USS Theodore Roosevelt".

Ele definiu a presença do porta-aviões na região como um "sinal do papel determinante que desempenha o poderio militar americano em uma região muito relevante para o futuro dos Estados Unidos".

A China reclama na prática a soberania da totalidade do Mar da China Meridional e está construindo várias ilhas para reforçar a reivindicação, o que provoca problemas na relação com Washington.

Na semana passada, o governo americano enviou o destróier "USS Lassen" para navegar nas proximidades de uma destas ilhas artificiais, no arquipélago de Spratly.

A ação, que irritou a China pretendia reivindicar o direito de passagem de Washington na região.

O "USS Theodore Roosevelt", com capacidade nuclear, estava situado a 150-200 milhas náuticas ao sul das ilhas Spratly quando foi visitado por Carter.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEstados Unidos (EUA)MarinhaPaíses ricosPorta-aviõesVeículos

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido