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Chefe do Pentágono fará viagem por Jordânia, Turquia e Ucrânia

Mattis iniciará seus compromissos oficiais na próxima segunda-feira na Jordânia, onde se reunirá com o rei Abdullah II, entre outras autoridades

James Mattis: o general retirado expressará ao monarca "o apreço dos EUA pelos esforços jordanianos para combater o EI" (Ed Jones/Pool/Reuters)

James Mattis: o general retirado expressará ao monarca "o apreço dos EUA pelos esforços jordanianos para combater o EI" (Ed Jones/Pool/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de agosto de 2017 às 17h39.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, embarcará neste sábado em uma viagem que o levará a Jordânia, Turquia e Ucrânia, informou nesta sexta-feira o Pentágono.

Mattis iniciará seus compromissos oficiais na próxima segunda-feira na Jordânia, onde se reunirá com o rei Abdullah II, entre outras autoridades.

O general retirado expressará ao monarca "o apreço dos EUA pelos esforços jordanianos para combater o Estado Islâmico (EI)", segundo um comunicado divulgado pelo Pentágono.

A Jordânia é membro da coalizão internacional que os Estados Unidos lideram para lutar contra o EI na Síria e no Iraque.

Na quarta-feira, Mattis visitará à Turquia, aliado da OTAN, onde se reunirá com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e outros integrantes do governo.

O chefe do Pentágono ressaltará nesse país o "firme compromisso dos EUA com a Turquia como aliado da OTAN e parceiros estratégicos" e abordará vias para responder às legítimas "preocupações de segurança de Ancara, inclusive "a luta contra o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão)".

O PKK, que lidera uma insurgência no sudeste da Turquia desde 1984, é considerado um grupo terrorista por EUA, pela Turquia e pela União Europeia.

A última parada da viagem será na quinta-feira em Kiev, onde tem uma reunião marcada com o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko.

Mattis transmitirá a Poroshenko a mensagem de que "os EUA seguem firmemente comprometidos com o objetivo de restaurar a soberania e a integridade territorial da Ucrânia", além de "fortalecer a aliança de defesa estratégica" de ambos países.

O cessar-fogo alcançado em 2015 entre as forças ucranianas e os separatistas apoiados pela Rússia no leste da Ucrânia é rompido com frequência, em um conflito que Washington vê como um obstáculo para melhorar suas relações com Moscou.

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