Mundo

Chefe de operações humanitárias da ONU viaja ao Oriente Médio para negociar ajuda a Gaza

Único ponto da fronteira que não é controlado por Israel está fechado desde a última terça-feira, quando ataques israelenses danificaram a passagem do lado palestino

A passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e Gaza, é o único ponto de entrada e saída do enclave que não é controlado por Israel (Menahem KAHANA /AFP)

A passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e Gaza, é o único ponto de entrada e saída do enclave que não é controlado por Israel (Menahem KAHANA /AFP)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 16 de outubro de 2023 às 09h36.

O chefe de operações humanitárias da Organização das Nações Unidas (ONU), o britânico Martin Griffiths, anunciou nesta segunda-feira que viajará ao Oriente Médio nesta terça para tentar negociar o acesso de ajuda à Faixa de Gaza.

"Precisamos de acesso para a ajuda. Amanhã eu viajarei à região para tentar ajudar nas negociações. Espero ouvir boas notícias nesta manhã sobre a entrada de ajuda em Gaza por meio de Rafah para ajudar um milhão de pessoas deslocadas ao sul, além daquelas que já viviam na região", disse ele.

Passagem entre Egito e Gaza

A passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e Gaza, é o único ponto de entrada e saída do enclave que não é controlado por Israel. O local está fechado desde a última terça-feira, após três ataques israelenses em menos de 24 horas terem danificado a passagem do lado palestino.

Liga Árabe exige corredor humanitário

O secretário-geral da Liga Árabe Ahmed Aboul Gheit exigiu, nesta segunda-feira, o “cessar imediato das operações militares” na Faixa de Gaza, além da criação de corredores humanitários para ajudar a população. O pronunciamento foi feito no décimo dia de conflito entre Israel e Hamas, que já resultou em mais de 4 mil mortes.

"Exigimos o cessar imediato das operações militares e a abertura de corredores seguros para prestar ajuda à população, trazer materiais básicos e resgatar feridos", declarou Aboul Gheit durante reunião dos ministros da Justiça dos países árabes em Bagdá, no Iraque.

Desde 7 de outubro, o ataque surpresa do Hamas a Israel e os bombardeios de retaliação do exército israelense em Gaza resultaram em milhares de mortes e um milhão de deslocados. O número de vítimas chegou a 4.070 neste domingo, sendo 2.670 palestinos e 1.400 israelenses, segundo a Al-Jazeera.

Para entender entre conflito Israel e Hamas:

Acompanhe tudo sobre:IsraelFaixa de GazaHamasPalestinaEgito

Mais de Mundo

Reino Unido pede a seus cidadãos que deixem o Líbano em voos comerciais

Qual o risco de guerra entre Líbano e Israel após as explosões de pagers?

Guarda Revolucionária do Irã promete 'resposta esmagadora' por ataques no Líbano

Biden receberá Zelensky na Casa Branca para falar sobre guerra com a Rússia