Mundo

Chefe de inteligência militar de Israel renuncia após admitir falha em impedir ataque do Hamas

Aharon Haliva assumiu a responsabilidade por não ter evitado os ataques do Hamas no dia 7 de outubro de 2023

Publicado em 22 de abril de 2024 às 07h03.

De acordo com um anúncio dos militares israelenses nesta segunda-feira, 22, o chefe da inteligência, o major-general Aharon Haliva, renunciou ao seu cargo. Segundo o comunicado, ele deixará a posição quando um sucessor for nomeado.

Em 2023, Haliva assumiu a culpa pelas falhas que permitiram o ataque do Hamas contra Israel no dia 7 de outubro daquele ano. Trata-se do primeiro ocupante de cargo sênior a demitir-se desde a investida, que vitimou cerca de 1,2 mil pessoas e desencadeou uma guerra entre o grupo terrorista e Israel.

Depois do incidente, o general declarou que “não cumprimos a nossa tarefa mais importante e, como chefe da Direção de Inteligência, assumo total responsabilidade por este fracasso”.

Na carta de renúncia, o general diz que a divisão de inteligência sob seu comando não esteve à altura da tarefa que lhes foi confiada. Segundo suas palavras, ele carregará para sempre a terrível dor da guerra.

Haliva, "em coordenação com o comandante do Estado-Maior, solicitou o fim de suas funções devido a sua responsabilidade como diretor de inteligência nos eventos de 7 de outubro", afirmou o Exército israelense.  

Relata-se que a demissão pode abrir caminho para que outras figuras do alto escalão militar do país tomem responsabilidade por não ter evitado as agressões do Hamas e se demitam.

Na noite do domingo, 21, o gabinete de guerra de Israel se reuniu para debater esforços para libertar reféns que permanecem em Gaza, segundo autoridades.

Com informações da Reuters e da CNN.

Acompanhe tudo sobre:IsraelHamas

Mais de Mundo

EUA e China chegam a acordo para reduzir tensões comerciais, diz Bloomberg

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos