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Chefe de gabinete de Trump nega rumores e quer ficar no cargo até 2020

Nos últimos meses, os rumores sobre a saída do general John Kelly da Casa Branca e a suposta má relação com presidente foram temas recorrentes na imprensa

John Kelly: emissora "NBC"chegou a publicar que o chefe de gabinete chamou o presidente de "idiota" em várias oportunidades (Brian Snyder/Reuters)

John Kelly: emissora "NBC"chegou a publicar que o chefe de gabinete chamou o presidente de "idiota" em várias oportunidades (Brian Snyder/Reuters)

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EFE

Publicado em 31 de julho de 2018 às 15h49.

Washington - O general John Kelly, chefe de gabinete do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que pretende ficar no cargo até as eleições presidenciais de 2020, colocando assim um fim sobre as especulações sobre uma possível saída do governo americano.

Segundo a imprensa local, Kelly, que completou um ano no cargo ontem, afirmou a funcionários da Casa Branca que permanecerá na chefia de gabinete para atender um pedido feito pelo presidente.

Caso siga no posto em uma hipotética reeleição de Trump em 2020, Kelly pode se tornar um dos mais longevos na função. Andy Card, chefe de gabinete de George W. Bush (2001-2009), ficou cinco anos no cargo. Já John Steelman trabalhou por seis anos como chefe de gabinete do ex-presidente Harry Truman (1945-1953).

Nos últimos meses, os rumores sobre a saída de Kelly da Casa Branca e a suposta má relação com Trump foram temas recorrentes na imprensa. A emissora "NBC", por exemplo, chegou a publicar que o chefe de gabinete chamou o presidente de "idiota" em várias oportunidades, uma delas devido ao fato de Trump desconhecer o programa Ação Diferida para os Chegados na Infância (Daca).

Em comunicado, Kelly negou a informação da "NBC", que citou oito funcionários e ex-funcionários da Casa Branca como fontes.

Em um evento público realizado em março, Kelly brincou que Deus o "castigou" ao fazê-lo chefe de gabinete da Casa Branca. Em janeiro, o general reformado disse que Trump não estava "totalmente informado" ao fazer algumas das promessas da campanha de 2016.

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