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Chefe da ONU considera com urgência opções sobre síria

Ban Ki-moon estaria revendo suas opções depois da resposta decepcionante de Teerã ao convite para que participe das negociações de paz

Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, cumprimenta o presidente do Irã, Hassan Rohani, durante reunião da Assembleia Geral da ONU, em Nova York (Eric Thayer/Reuters)

Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, cumprimenta o presidente do Irã, Hassan Rohani, durante reunião da Assembleia Geral da ONU, em Nova York (Eric Thayer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 16h23.

Nações Unidas - A Organização das Nações Unidas afirmou nesta segunda-feira que o secretário-geral Ban Ki-moon está revendo as suas opções, depois da resposta decepcionante de Teerã ao convite de Ban para que participe das negociações de paz da Síria e a ameaça da oposição síria de se retirar caso o Irã compareça.

"O secretário-geral ficou profundamente decepcionado com as declarações iranianas hoje (segunda-feira), que não estão consistentes com as garantias que ele recebeu em relação ao apoio iraniano para o comunicado de Genebra", disse o porta-voz de Ban, Martin Nesirky, a jornalistas, referindo-se a um plano de junho de 2012 para uma transição política na Síria.

"(Ban) está considerando com urgência suas opções após a reação decepcionante de alguns participantes", disse Nesirky, acrescentando que Ban também ficou decepcionado que a oposição síria condicionou a sua participação no diálogo à retirada do convite ao Irã.

Um inesperado convite de última hora da ONU para que o Irã compareça à conferência de paz sobre a Síria, em Montreux, na Suíça, colocou as negociações em dúvida nesta segunda-feira.

Mais cedo, Ban disse ao Conselho de Segurança da ONU que "discussões intensas e urgentes estão em andamento e terei mais o que dizer sobre a situação no fim do dia".

As negociações de paz sobre a situação da Síria, amplamente conhecidas como "Genebra 2", estão programadas para começar em 22 de janeiro.

Irã e Rússia são os principais apoiadores estrangeiros do presidente sírio, Bashar al-Assad, e a presença de Teerã tem sido uma das questões mais controversas que pesam sobre a primeira negociação com participação do governo de Assad e seus opositores.

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