Mundo

Chefe da missão diplomática é encontrada morta no Quênia

O chefe da polícia da capital queniana, Anthony Kibuchi assegurou que "a diplomata foi estrangulada até a morte"

Nairóbi: chefe de missão diplomática da Venezuela no Quênia, Olga Fonseca foi encontrada morta na capital do país africano (Meredith Shaw/Flickr)

Nairóbi: chefe de missão diplomática da Venezuela no Quênia, Olga Fonseca foi encontrada morta na capital do país africano (Meredith Shaw/Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 12h04.

Nairóbi - A chefe da missão diplomática da Venezuela no Quênia, Olga Fonseca, foi encontrada morta nesta sexta-feira em sua residência em Nairóbi.

O chefe da polícia da capital queniana, Anthony Kibuchi, citado pela imprensa local, assegurou que "a diplomata foi estrangulada até a morte nesta manhã e o corpo segue no local enquanto as circunstâncias do fato são analisadas".

Quatro empregados domésticos foram retidos e levados para a delegacia de Gigiri, localidade do norte de Nairóbi onde fica a embaixada venezuelana, para ajudar na investigação do crime, afirmou Kibuchi.

O assistente de administração da missão diplomata diplomática venezuelana, José Miguel Reyes, disse à Agência Efe que "estão investigando o caso, e em princípio parece que Olga foi assassinada, ela foi amarrada com cabos nos pés e no pescoço".

Perguntado pelo possível motivo do crime, Reyes disse que a polícia "ainda não quer dizer nada, porque estão analisando todas as provas".

"Também vão tentar rastrear seu telefone, porque nesta manhã recebemos uma mensagem dela dizendo que estava descansando e que nos veríamos esta tarde", explicou o assistente de administração.

Olga Fonseca, que tinha 57 anos, chegou a Nairóbi em 15 de julho para assumir a embaixada venezuelana.

O fato ocorreu depois que funcionários da embaixada apresentaram uma queixa na Unidade de Polícia Diplomática em Gigiri, zona onde fica um complexo da ONU, por terem sido despedidos por Olga, informou o jornal local "Daily Nation".

Os funcionários, segundo a publicação, foram supostamente despedidos por se negarem a pedirem desculpas por terem acusado o antecessor de Olga de assédio sexual.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrimeMortesQuêniaVenezuela

Mais de Mundo

Trump dá 100 dias para acabar com guerra na Ucrânia; Zelensky pede 200 mil soldados de paz

Dingdong Maicai lança rua virtual de produtos festivos para o Ano Novo

Sheinbaum vai falar com Lula e diz que há “unidade” na América Latina contra Trump

‘Frear a migração’ será a prioridade de chefe da diplomacia dos EUA na relação com a América Latina