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Chefe da Marinha é destituído após caso do submarino

Será formada uma comissão investigadora composta por três submarinistas, um deles o capitão Bergallo, pai de um dos tripulantes desaparecidos

Submarino argentino: a comissão investigadora será independente do Ministério da Defesa, com orçamento próprio e ilimitado (Marcos Brindicci/Reuters)

Submarino argentino: a comissão investigadora será independente do Ministério da Defesa, com orçamento próprio e ilimitado (Marcos Brindicci/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de dezembro de 2017 às 13h13.

Buenos Aires - O governo da Argentina destituiu o chefe da Marinha, Marcelo Srur, no transcurso de uma investigação aberta após o desaparecimento há um mês do submarino ARA San Juan, confirmaram neste sábado fontes oficiais.

A agência estatal "Télam" informou que o ministro da Defesa argentino, Oscar Aguad, solicitou ao chefe do Estado Maior Geral da força naval sua aposentadoria e designou um substituto interino, enquanto o responsável de submarinos da Marinha será encarregado da investigação em curso.

Além dessa substituição, será formada uma comissão investigadora composta por três submarinistas, um deles o capitão Jorge Bergallo, pai do capitão de corveta Jorge Ignacio Bergallo, segundo comandante do San Juan, um dos 44 tripulantes desaparecidos no submarino.

A comissão investigadora será independente do Ministério da Defesa, com orçamento próprio e ilimitado, "a fim de poder chegar à verdade do que aconteceu com o submarino", indicaram as fontes oficiais.

Há um mês, o ARA San Juan estabeleceu sua última comunicação, enquanto viajava desde o porto de Ushuaia até sua base, na cidade de Mar del Plata.

Atualmente, diversos navios de vários países continuam trabalhando nas buscas, a cerca de 400 quilômetros do litoral argentino.

Esta área foi delimitada em torno de uma região do oceano na qual várias agências internacionais registraram que tinha havido uma explosão horas depois do desaparecimento do submarino, perto de onde o contato com o aparelho foi perdido.

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