Mundo

Chefe da junta de Mianmar anuncia eleições em dezembro ou janeiro

O exército birmanês tomou o poder no país em fevereiro de 2021

O chefe da junta militar de Mianmar, Min Aung Hlaing, anunciou eleições em dezembro ou janeiro, a primeira votação desde o golpe que derrubou o governo de Aung San Suu Kyi em fevereiro de 2021 (AFP/AFP)

O chefe da junta militar de Mianmar, Min Aung Hlaing, anunciou eleições em dezembro ou janeiro, a primeira votação desde o golpe que derrubou o governo de Aung San Suu Kyi em fevereiro de 2021 (AFP/AFP)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 8 de março de 2025 às 11h25.

O chefe da junta militar de Mianmar anunciou eleições em dezembro ou janeiro, a primeira votação desde o golpe que derrubou o governo de Aung San Suu Kyi em fevereiro de 2021, informou a mídia estatal neste sábado (8). 

"Planejamos realizar eleições em dezembro de 2025 (...) ou janeiro de 2026", disse o general Min Aung Hlaing, citado no Global New Light of Myanmar neste sábado.

O exército birmanês tomou o poder no país em fevereiro de 2021, alegando, sem provas, fraude eleitoral nas eleições de 2020, que foram vencidas de forma esmagadora pela Liga Nacional para a Democracia, da vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi.

A junta então lançou uma repressão sangrenta contra qualquer dissidência. Enquanto os combates se alastravam pelo país, os militares adiaram repetidamente as eleições que, segundo a oposição, não poderiam ser realizadas de forma livre e justa.

Potências ocidentais e grupos de direitos humanos já classificaram qualquer plano de eleições como uma farsa, já que nenhuma oposição real é permitida em um país dividido por uma multidão de grupos armados.

Acompanhe tudo sobre:Mianmar

Mais de Mundo

Hamas diz a Netanyahu que expandir ofensiva em Gaza 'não será fácil' e preço 'será alto'

Governo dos EUA deixa aberta possibilidade de sancionar China por comprar petróleo russo

Milionário morre ao levar chifrada de búfalo durante caça na África do Sul

FBI vai se aliar ao Texas para localizar congressistas democratas que deixaram o estado