O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken (à direita), dá as boas-vindas ao ministro italiano das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, como seu primeiro visitante ao Departamento de Estado. (AFP/AFP)
AFP
Publicado em 12 de abril de 2021 às 17h35.
A Itália se tornou o primeiro país a enviar seu ministro das Relações Exteriores a Washington nesta segunda-feira (12) após a posse do presidente Joe Biden, enquanto a diplomacia em pessoa é gradualmente retomada após ser interrompida pela pandemia.
Ao receber o seu primeiro colega estrangeiro no Departamento de Estado, o secretário de Estado Antony Blinken e o chanceler italiano Luigi Di Maio não trocaram o tradicional aperto de mão no âmbito de uma visita destinada a comemorar 160 anos de relações diplomáticas.
Blinken disse que durante o encontro serão debatidos temas como as situações no Afeganistão, Ucrânia e Líbia, tema prioritário para a Itália, bem como a crise da pandemia do coronavírus e as mudanças climáticas.
"Primeiramente, esta é uma oportunidade para apreciar este aniversário histórico, mas especialmente para reafirmar nosso compromisso de trabalharmos juntos", observou Blinken.
"A democracia e os direitos humanos são coisas que nos mantiveram unidos por muitos anos. E, no futuro, a voz da Itália também será crucial nessas questões", acrescentou.
Os comentários de Blinken, embora curtos, marcam um novo contraste com seu antecessor, o republicano Mike Pompeo, que evitava falar quando aparecia diante das câmeras com visitantes no Departamento de Estado.
Di Maio também se encontrará com Anthony Fauci, que assessora o governo no combate à covid, e a presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi, ambos ítalo-americanos, e participará de uma homenagem no Capitólio a um policial morto em um ataque no início deste ano.