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Jihadistas na Síria devem se unir ou morrerão, diz Al Qaeda

Sucessor de Osama bin Laden tem a fidelidade dos ramos da Al Qaeda no Oriente Médio, Norte da África e Sul da Ásia


	Ayman al-Zawahri: sucessor de Osama bin Laden tem a fidelidade dos ramos da Al Qaeda no Oriente Médio, Norte da África e Sul da Ásia
 (Social Media Website via Reuters TV)

Ayman al-Zawahri: sucessor de Osama bin Laden tem a fidelidade dos ramos da Al Qaeda no Oriente Médio, Norte da África e Sul da Ásia (Social Media Website via Reuters TV)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2016 às 14h54.

AMÃ - O líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahri, pediu a combatentes jihadistas rivais na Síria para se unirem ou morrerão, mas novamente condenou militantes muçulmanos sunitas do Estado Islâmico como "extremistas", em uma gravação de áudio postada online neste domingo.

Como sucessor de Osama bin Laden, Zawahri tem a fidelidade dos ramos da Al Qaeda no Oriente Médio, Norte da África e Sul da Ásia. Mas o domínio do grupo está sendo desafiado pelo Estado Islâmico, que controla territórios na Síria e no Iraque e tem partidários na Líbia e no Iêmen.

Na Síria, a Frente Nusra, ligada à Al Qaeda, e o Estado Islâmico são os dois grupos mais poderosos que combatem as forças do governo. Outrora parte de um único grupo, eles se separaram em 2013, em grande parte devido a uma disputa de poder entre os líderes.

"Nós temos que querer a unidade do Mujahideen em Sham (Síria) para que ela possa ser liberada dos russos e dos combatentes ocidentais. Meus irmãos ... o assunto da unidade é uma questão de vida ou morte para você", disse Zawahri.

A autenticidade da gravação, a primeiro desde janeiro, não pôde ser imediatamente verificada, mas ela continha as marcas de fitas anteriores de Zawahri. Em janeiro, o ex-médico egípcio clamou por vingança após a Arábia Saudita ter executado dezenas de militantes.

Acredita-se que ele esteja escondido em uma área de fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão.

Zawahri também enfatizou mais uma vez a divisão ideológica entre a Al Qaeda e o Estado Islâmico, que está lutando contra uma coalizão liderada pelo Ocidente e forças russas e, ao mesmo tempo, entrando em confronto com rebeldes apoiados pelo Ocidente e o exército sírio.

Ele os descreveu como "extremistas e renegados", cujos seguidores acabariam por negar suas crenças e métodos.

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