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Chefe da AIEA espera avanço em investigação nuclear no Irã

Agência disse nesta segunda-feira que espera um avanço na já longa investigação sobre supostas pesquisas sobre a bomba atômica no Irã antes de 25 de agosto


	Central nuclear iraniana: Irã começou a implementar cinco medidas de transparência nuclear
 (Majid Asgaripour/AFP)

Central nuclear iraniana: Irã começou a implementar cinco medidas de transparência nuclear (Majid Asgaripour/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 12h32.

Viena - O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da Organização das Nações Unidas (ONU) disse nesta segunda-feira que espera um avanço na já longa investigação sobre supostas pesquisas sobre a bomba atômica no Irã antes de 25 de agosto, prazo dado para que Teerã forneça mais informações.

O diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, que falava no aeroporto de Viena depois da conversas com autoridades iranianas do primeiro escalão no domingo, afirmou que o Irã começou a implementar cinco medidas de transparência nuclear que, três meses atrás, concordou em cumprir até a próxima segunda-feira.

As medidas incluem informações sobre dois temas ligados diretamente ao inquérito da AIEA, travado há tempos, sobre o que a entidade chama de possíveis dimensões (PMD, na sigla em inglês) do programa nuclear iraniano, que Teerã diz ser inteiramente pacífico. "A implementação destas cinco medidas começou”, declarou Amano ao repórteres ao retornar da capital iraniana, sem detalhar o que o Irã está levando a cabo.

“Começamos, e isso é importante. Espero que se faça progresso ao longo da próxima semana”, disse, depois de garantir o que classificou no domingo como comprometimento firme para uma cooperação com a investigação da agência.

Em julho, fontes diplomáticas disseram que a AIEA está preocupada com a falta de envolvimento do Irã no inquérito, mas que ainda há tempo para que o país cumpra com seus compromissos até 25 de agosto, sublinhando que em outras ocasiões Teerã esperou até o último minuto para fazer concessões.

Amano deixou claro que acredita haver a necessidade de apressar o esclarecimento dos temores da AIEA. “Certamente, somos da opinião de que precisamos acelerar”, afirmou.

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