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Chavismo recolhe assinaturas para protestar contra sanções americanas

Coleta foi realizada em praças centrais de várias cidades, entre elas a capital, Caracas, e será enviado a ONU

Maduro: seguidores do chavismo atenderam ao pedido do presidente do país (Miraflores Palaca/Reuters)

Maduro: seguidores do chavismo atenderam ao pedido do presidente do país (Miraflores Palaca/Reuters)

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AFP

Publicado em 11 de agosto de 2019 às 17h53.

São Paulo — Seguidores do chavismo atenderam neste sábado a um chamado do presidente Nicolás Maduro e assinaram um manifesto de protesto contra o bloqueio dos Estados Unidos ao governo venezuelano, que será enviado à ONU.

A coleta foi realizada em praças centrais de várias cidades, entre elas a capital, Caracas, onde centenas de militantes fizeram fila para assinar o documento.

"Antes de vender minha pátria, prefiro assinar", disse à AFP o estudante Eduardo Arias, 18. "Assinamos em defesa da pátria, aqui estaremos até recolhermos as assinaturas necessárias para dizer ao império que não poderão contra nós."

Este dia de coleta acontece após uma passeata convocada ontem por Maduro contra o bloqueio imposto pela Casa Branca a todos os ativos da Venezuela nos Estados Unidos em uma ordem executiva que contempla, ainda, ações contra qualquer empresa que fizer negócios com o governo socialista.

"Trump que tire as mãos da Venezuela, não vai poder conosco", expressou María Zapata, 63, após deixar sua assinatura.

Maduro publicou hoje no Twitter: "O povo venezuelano mostra para o mundo que não teme as ameaças e agressões do império americano. Na Venezuela, estamos preparados para resistir, lutar e vencer."

Segundo o presidente, que assinou o documento ontem, o texto será enviado ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres. O governo venezuelano espera recolher mais de 13 milhões de assinaturas.

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