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Chavismo pede impugnação de outro deputado opositor

Andrés Eloy Méndez, candidato do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), impugnou a eleição de seu adversário Juan Manaure


	O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: no total, há pedidos de impugnação contra dez deputados opositores
 (AFP)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: no total, há pedidos de impugnação contra dez deputados opositores (AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 18h24.

Um dirigente governista solicitou ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) nesta sexta-feira a impugnação de mais um deputado opositor, informou a corte, que atualmente analisa o caso de 10 legisladores oposicionistas acusados de fraude eleitoral.

Andrés Eloy Méndez, candidato do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), impugnou a eleição de seu adversário Juan Manaure, da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD) em Falcón, e o TSJ deverá decidir se admite ou não o recurso.

Méndez apresentou o "recurso eleitoral contra a eleição de deputados e deputadas da Assembleia Nacional na circunscrição número 4 do estado Falcón", assinala o site do TSJ.

No total, há pedidos de impugnação contra dez deputados opositores, apresentados pelo PSUV, que perdeu o controle da Assembleia para a MUD.

Deste grupo, o TSJ admitiu medida cautelar para a suspensão de três parlamentares opositores, todos eleitos pelo estado Amazonas. A investigação dos outros casos segue em curso.

A suspensão dos três deputados do Amazonas gerou um choque entre a Assembleia Nacional e o TSJ, após o presidente do Parlamento dar posse ao trio, ignorando a decisão judicial.

Devido à decisão, o tribunal declarou "em desacato" a direção da Assembleia e anulou suas decisões com a participação dos três deputados.

Na quarta-feira, a Assembleia recuou e os três deputados impugnados pediram seu afastamento para iniciar sua defesa contra as acusações de fraude eleitoral.

Sem os três deputados, a MUD perde temporariamente a maioria de dois terços (112 das 167 cadeiras) que conquistou nas eleições de 6 de dezembro e lhe dava poderes para encurtar o mandato do presidente Nicolás Maduro.

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