Mundo

Chávez tenta reeleição para que revolução seja irreversível

''Ainda falta muito por fazer, por isso sou candidato'', disse o líder

Hugo Chávez se declarou livre de um câncer detectado em junho do ano passado que o fez passar três vezes pela sala de cirurgia (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Hugo Chávez se declarou livre de um câncer detectado em junho do ano passado que o fez passar três vezes pela sala de cirurgia (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2012 às 21h28.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou nesta segunda-feira que tenta a reeleição para um quarto mandato consecutivo, que lhe permitiria chegar a 20 anos no poder, para ''ultrapassar a barreira da irreversibilidade'' e fazer com que a revolução socialista que lidera ''não tenha volta''.

''Ainda falta muito por fazer, por isso sou candidato'', disse o líder a jornalistas em um ato de campanha no estado de Carabobo, antes das eleições presidenciais de 7 de outubro, nas quais enfrentará o líder opositor, Henrique Capriles, e outros cinco candidatos.

Chávez, que se declarou livre de um câncer detectado em junho do ano passado que o fez passar três vezes pela sala de cirurgia, disse que, se pudesse, iria ''descansar um pouco'', mas assegurou que não é possível.

Ele lembrou a declaração do ex-presidente francês Jacques Chirac, que decidiu não tentar sua terceira reeleição em 2007 alegando que ''há vida além da política''.

''Eu também poderia dizer o mesmo, há vida além da política, mas considero que ainda temos um trecho duro a enfrentar, dando a esta revolução (...) o caráter de irreversibilidade'', disse.

''Há muitos casos de revoluções que avançaram, veja a soviética, e depois não deram em nada'', acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaHugo ChávezPolíticaPolíticosVenezuela

Mais de Mundo

Eleições na Irlanda: três partidos têm chance de vitória na disputa desta sexta

Presidente do México diz que “não haverá guerra tarifária” com EUA por causa de Trump

Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais

Putin ameaça usar míssil balístico de capacidade nuclear para bombardear Ucrânia