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Chávez reaparece ativo e de bom humor após 11 dias de ausência

Chávez também aproveitou a ocasião para arremeter contra a oposição, a quem criticou por ter escolhido, segundo sua opinião, o pior candidato, referindo-se a seu rival

Chávez também criticou os donos do diário de circulação nacional 'Últimas Notícias' (Juan Barreto/AFP)

Chávez também criticou os donos do diário de circulação nacional 'Últimas Notícias' (Juan Barreto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 23h58.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, reapareceu nesta terça-feira em uma transmissão ao vivo 11 dias após chegar a Caracas procedente de Havana, onde passou pelo último ciclo da radioterapia prescrita após ser operado por conta de um tumor cancerígeno.

O presidente liderou um Conselho de Ministros que foi transmitido por rádio e televisão e no qual, além de tratar de assuntos de segurança, educação, economia e turismo, brincou com membros de seu Gabinete e até cantou.

Chávez também aproveitou a ocasião para arremeter contra a oposição, a quem criticou por ter escolhido, segundo sua opinião, o pior candidato, referindo-se a seu rival nas eleições presidenciais de outubro, Henrique Capriles.

O líder venezuelano comentou, além disso, que foi uma lástima não ter assistido à Cúpula das Américas, realizada em Cartagena das Índias (Colômbia) em meados de abril, pois gostaria de ter dito 'algo' ao presidente americano, Barack Obama, sobre 'a loucura do império ianque e de seus aliados europeus'.


Chávez também criticou os donos do diário de circulação nacional 'Últimas Notícias' por uma manchete que, segundo sua opinião, gerava 'incerteza' acerca de sua candidatura e demonstrava a manipulação produzida contra ele.

Em sua primeira edição, o periódico trouxe a manchete 'Chávez ainda não sabe quando se inscreverá', enquanto a segunda edição rezava: 'Chávez se inscreverá entre 1º e 11 de junho', o que, especificou o presidente, era o que ele realmente havia dito.

Segundo o líder venezuelano, o primeiro título induzia à 'incerteza' e à 'manipulação', tentando passar a ideia de que 'Chávez não pode, Chávez não sabe'.

O líder venezuelano foi operado em fevereiro passado por conta de um novo tumor cancerígeno na mesma região em que há um ano foi detectado um câncer, o que lhe obrigou a submeter-se a quimioterapia e radioterapia.

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