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Chávez não permitirá cidadãos irregulares na Venezuela

''Não vamos permitir incursões de nenhuma força armada, seja qual for sua natureza, em território venezuelano'', disse o presidente

Chávez disse que não quer responder às acusações do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe - que ontem o chamou de ''cúmplice'' das Farc (©AFP/Arquivo / Ho)

Chávez disse que não quer responder às acusações do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe - que ontem o chamou de ''cúmplice'' das Farc (©AFP/Arquivo / Ho)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 20h14.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ratificou nesta segunda-feira ao chefe de governo da Colômbia, Juan Manuel Santos, que seu país não permitirá a entrada de cidadãos em situação irregular em seu território, após um confronto em um posto do exército colombiano com as Farc perto da fronteira comum que deixou pelo menos 12 militares mortos.

''Acabo de falar com o presidente da Colômbia sobre um fato lamentável na fronteira muito perto da linha fronteiriça, um ataque a um posto militar colombiano'', disse o líder venezuelano por telefone durante uma entrevista coletiva de seu partido, o Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

''A informação que recebi de Santos é de que há vários soldados colombianos infelizmente falecidos'', acrescentou.

Pelo menos 12 militares colombianos morreram hoje e outros quatro ficaram feridos em combates com guerrilheiros das Farc na cidade de Majayura, no departamento (estado) de Camponesa, perto da fronteira.

''Ratificamos nossa posição: não vamos permitir incursões de nenhuma força armada, seja qual for sua natureza, em território venezuelano'', disse, ao explicar que Santos comentou que como o confronto foi perto da fronteira, ''algumas unidades da guerrilha'' podem ter passado para o lado venezuelano.

Também na conversa por telefone, Chávez disse que não quer responder às acusações do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe - que ontem o chamou de ''cúmplice'' das Farc -, mas o acusou de ter colocado em risco a paz regional no final de seu mandato. 

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