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Chávez: Lula e Correa estão preocupados com ruptura com a Colômbia

"É uma decisão lamentável, mas necessária, digna, e esperamos que não ocorra nada mais grave", disse Chávez.

O presidente rompeu relações com a Colômbia devido às denúncias reiteradas por esse país em uma reunião da OEA (.)

O presidente rompeu relações com a Colômbia devido às denúncias reiteradas por esse país em uma reunião da OEA (.)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2010 às 20h56.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta quinta-feira que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Rafael Correa (Equador) mostraram-se "preocupados" com sua decisão "lamentável, mas necessária", segundo ele, de romper relações diplomáticas com a Colômbia.

"Acabo de conversar com o presidente do Brasil, nosso irmão Lula da Silva; preocupado com isso, fez seus comentários", disse Chávez em um ato oficial do qual participou horas depois de anunciar a ruptura diplomática.

Chávez disse também ter recebido uma ligação do presidente equatoriano, Rafael Correia, que ocupa a presidência temporária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). "Isso preocupa a todos", completou.

O presidente venezuelano, que participou de uma solenidade de formatura na Universidade dos Esportes junto ao argentino Diego Maradona, insistiu em que sua decisão foi "lamentável", mas "necessária" e "digna".

"É uma decisão lamentável, mas necessária, digna, e esperamos que não ocorra nada mais grave", disse Chávez.

O presidente rompeu relações com a Colômbia devido às denúncias reiteradas por esse país em uma reunião da OEA nesta quinta-feira sobre a presença de guerrilheiros em território venezuelano. Chávez anunciou que suas tropas na fronteira estão em alerta contra possíveis agressões.

"O governo do (atual presidente da Colômbia, Álvaro) Uribe é capaz de qualquer coisa, cheio de ódio contra a Venezuela, contra a revolução bolivariana, contra o governo e contra mim, inclusive pessoalmente", completou.

A Venezuela deu prazo de 72 horas para os diplomatas colombianos abandonarem o país.

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